quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A HISTÓRIA SOBRE A GUERRA DO PARAGUAI

 

UNOPAR - UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO LICENCIATURA EM HISTÓRIA

JEAN VITOR ASSIS DE OLIVEIRA
LUCIANA LEMOS DOS SANTOS
RAFAEL RODRIGO CIRNE SANTANA
RUTE DE SOUZA
 
SALVADOR, BAHIA - 2013






TRABALHO CORRIGIDO POR: TIAGO LEDESMAN MARIANO

" Caros alunos. O texto do grupo esta completo no entanto não vi muitas citações e muito menos artigos de outras fontes, porem consegui ver bem definidas as teorias das vertentas sobre a guerra> Parabéns ao grupo."

CONCEITO: EXCELENTE

 

A HISTÓRIA SOBRE A GUERRA DO PARAGUAI
 
 
Protfólio desenvolvido em grupo tem como objetivos: entender o contexto e analisar as explicações historiográficas sobre a guerra do Paraguai, bem como desenvolver as relações entre os diversos discursos historiográficos, apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas do 5º Semestre. Docentes: Fabiane Taís Muzardo; Edilaine Vagula; Érica Ramos Moimaz; Gleiton Luiz de Lima; Vinicius Virgens Jacob; Tiago Ledesma Mariano.
 
 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................04
DESENVOLVIMENTO......................................................................................................................05
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................................08
REFERÊNCIAS...................................................................................................................................09


INTRODUÇÃO

O texto sobre A Guerra do Paraguai: Duas Vertentes Historiográfica contemplar um histórico no qual Daniel Porciuncula Padro escreve como o Paraguai tornou-se independente em 1811 tendo como governate José Gaspar Rodrigues de Frância e como aconteceu a nacionalização da econômia. Prado também explora com especificidade as diferenças entre duas historiografias: Positivista e a Crítica. Neste interim a equipe então escolheu a resenha que fala sobre Guerra do Paraguai: Como  Construímos o Conflito do autor Alfredo da Mota Menezes, nesta resenha a equipe percebeu que o resenhista Pio Penna Filho trás informações valiosas para a historiografia brasileira em comparação co a Guerra do Paraguai por estudar a regionalidade. É neste contexto que este portfólio está sendo construido em equipe.
 
 
Como destaca o autor do texto sobre A Guerra do Paraguai: Duas Vertentes Historiográfica que devido a independência ocorreo uma reviravolta no país de consequência econômica por causa da questão agrária o que pode favorecer tanto os índios como os mestiços, pois tiveram suas terras tomadas pelos colonizadores espanhóis o que fez com que o então governador Frância travasse um intnso debate com os líderes católicos e os latifundiários dando-le o direito pelas terras que foi vendida por Frâncio por baixo custo para os camponeses. Entretanto a resenha do livro Guerra do Paraguai: Como constuímos o conflito chama atenção para a conjuntura política que existiam entre varios paises nos antes da guerra por consequência das motivações regionais que transpuseram na tragédia platina.
 
As fazendas estatais foram sendo construídas, devido os investimentos nacionalistas por causa da agricultura que estava ganhando força na região é o que relata Padro, pois a pecuária e o artesanato também eram as principais fontes para fortalecer o estado devido aos seus recursos o que deixava o país com muito trabalho para os camponeses e poucas terras fazendo com que o estado venha posteriormente a ser o interventor para as relações econômicas do Paraguai e se tornou um gerenciador para as produções de alimentos e manufaturados o que fez com que a independência ganhasse força e tivesse uma política diferenciada e copiada por outros países da America latina. O resenhista Pio Penna Filho quando resenha sobre os desentendimentos ressalta as disputas que houve na época entre os Blancos e Colorados os Federalistas e Unitários, bem como as reivindicações que os gaúchos brasileiros estavam fazendo por causa das terras férteis que existiam no Uruguai e a crise histórica entre esses países e o Brasil com seu representante central em conjunto com as inspirações do Paraguai que tinha um forte regime centralizador na época juntamente com as atitudes de Solano López o que resultou no fim da diplomacia e iniciando o conflito armado.
Com a morte de Frância, Carlos López prossegue com a política iniciada por este governante para nacionalização da economia e construções de estradas, estaleiros e fabricas foram iniciadas facilitando o desenvolvimento econômico do local. O nacionalismo estava sendo intensificado e não observado pelos estrangeiros devido a proteção que havia aos olhos da economia do Paraguai impedindo assim as importações européias. O que consequentemente foi organizado pela Inglaterra a Tríplice Aliança que contemplou o Brasil, Uruguai e Argentina e impediu o progresso paraguaio é quando neste texto Prado escreve sobre Solano López que foi o sucessor de seu pai. Não fazendo diferença na resenha de Filho o que acontecia com a Argentina e o Paraguai o que findava por extrapolar as fronteiras nacionais a política interna desses países por causa do plano nacional em que envolviam os contextos da política e seus princípios de interesses e deixando lado a lado as duas correntes de pensamento que iria ganhar destaque logo em seguida devido aos rumos da política regional.
 
Foi depois da independência que a hegemonia comercial e financeira foi aceita pelos estados americanos, mais o Paraguai não aceitou e fechou suas portas para os estrangeiros e começou um desenvolvimento autônomo desafiando a política dos países vizinhos. Como relata Prado. O que para Filho em sua resenha, a Argentina criou então um grande atrito no que diz respeito às perspectivas internacionais, essas antigas rivalidades fez com que a Argentina ficasse a frente dos exilados Paraguaios em Buenos Áries e atacou o regime autoritário de Solano López, por causa das publicações jornalísticas que exaltavam esses atritos entre os dois países e as desconfianças cresciam entre as relações de interesse dos argentinos.
Então, Prado explica em seu texto que o Paraguai era uma exceção de perigo para os interesses das potentes capitalistas sendo necessário destruir o regime autônomo que promoveria o desenvolvimento do país. Já estava acontecendo então a erradicação do analfabetismo no país, não existindo lugar para as manufaturas inglesas e cedendo lugar para as praticas artesanais de maneira industrializada justamente em um momento em que o país estava vivendo uma época de miséria, pois dependiam da economia e dos latifundiários característicos da America Latina. Essas potências não aceitavam a nacionalização das terras e nem o comércio do exterior, bem com a educação gratuita para todas as classes, pois eram considerados uma “barbárie”. Filho ressalta na resenha que fez sobre o livro de Menezes sobre a política do Brasil em relação do Uruguai por existir a conexão com os partidos políticos e que contribuirá para as decisões de Solano López, enfatizando assim o Uruguai em seu quadro regional de suma importância na época e que a interferência do Brasil nesta política estava favorecendo os Colorados e atendendo as necessidades do Rio Grande do Sul o que consequentemente acontece à aliança entre Solano López e os Blancos Uruguaios. Estes representantes estavam prevendo as aproximações e visavam a promoção do comercio e um tratado defensivo e ofensivo entre os dois países. O que fez com que Solano López considerasse as interferências do Brasil com relação ao Uruguai o que iria existir nesse tratado também dizia respeito ao início da guerra.
As correntes historiográficas: positiva e crítica apresentada no texto de Prado que em primeiro escreve sobre a historiografia positiva no qual ressalta o posicionamento do autor Mendes que observa de maneira crítica e firme a política que havia no segundo reinado depois da independência que recebia o nome de Província Cisplatina. Mas, Filho quando resenha sobre o livro de Menezes encontra informações sobre o Paraguai, Solano López e a Inglaterra, pois o Paraguai apresenta uma história particular no que diz respeito à posição latinoamericano e o forte regime centralizador e político que existia na época. O que no texto de Prado é possível observar a inter comunicação entre o oriente e o ocidente por causa do império brasileiro que protegia a integridade da política nacional contra os ataques externos e conseguia desenvolver com essa comunicação o fator industrial da região. A historiografia crítica que o texto trás esta baseada na obra do autor Ricardo Salles que critica as causa conflitantes das versões revisionistas que era chamada de versão tradicional por consequência da agressividade de Solano López que desejava a supremacia do povo e a expansão da platina.
O que para Filho durante o século XIX o estado paraguaio estava iniciando no desenvolvimento industrial e necessitava de matéria prima, tecnologia e mão de obra especializada e a polêmica que o resenhista aponta é com relação à participação inglesa no conflito, o que na resenha fica o questionamento a respeito da influência da Inglaterra rumo a um Paraguai desenvolvido industrialmente. O Historiador Mendes apresentado por Prado aos leitores em seu texto está levando em consideração as tradicionais lutas que aconteceram durante séculos entre os portugueses e os espanhóis o que levou ao rompimento das nações. Prado escreve sobre a generosidade do imperador que poderia contribuir e evitar os conflitos e amenizado os problemas e critica assim o comportamento do imperador.

Na visão de uma historiografia positivista o autor escreve que o historiador positivista que por causa da interferência de um governo estrangeiro para as questões internas no que diz
respeito a um povo deixa uma porta aberta para as atrocidades. O que fica complicado com o naufrago da barca inglesa “Prince of Walles” que teve como consequência o saqueamento dos objetos e do assassinato da tripulação o que resultou em uma reclamação para o governo brasileiro feita pelo ministro inglês complicando assim a relação entre os países. Para a visão da historiografia crítica os vilões eram a Inglaterra e o Brasil imperial e a República Guarani estava sendo vista como um estado nacionalista e consequentemente antiimperialista, fazendo assim do Paraguai um estado socialista e fazendo com que seu povo doasse parte de seu tempo para trabalhos a serviços da comunidade.

Entretanto para a historiografia positiva o Brasil estava na mira do ditador paraguaio devido as questões sobre o limite, mais a Vila do Salto foi rendida pelo Brasil resultando posteriormente ao ataque a cidade de Paisandu o que faz com que López ataque o Mato Grosso com uma invasão. E na tentativa de ser imperador López tenta invadir o Rio Grande
do Sul e não consegue a permissão para atravessar o território federal e o rompimento com
Buenos Aires é definitivo. Estes acontecimentos fizeram com que uma nova aliança acontecesse entre Argentina e Brasil e a sorte do Paraguai fosse decidida por esses países.

 
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os textos trezem pontos de vista diferenciado no que diz respeito a época escolhida para ser relatada pelos autores. Quando Daniel Porciuncula Prado no texto: A Guerra do Paraguai: duas vertentes historiograficas informa ao leitor sobre a história, historiografia positiva e a historiografia crítica ele vai tecendo ligações entre os acontecimentos da época e o posicionamento de autores para escrever sobre uma realidade tendo como ponto de partida a historiografia escolhida por eles.
Entretanto o texto escolhido pelos discentes da equipe é uma resenha do autor Pio Penna Filho sobre o livro Guerra do Paraguai: como construimos o conflito do autor Alfredo da Mota Menezes, no qual o resenhista aponta questões sobre a conjuntura política dos paises, a indiferença para o surgimento de uma Argentina e o Uruguai, as antigas rivalidades por consequência de publicações jornalisticas, como a política brasileira estava se posicionando com relação ao Uruguai e o desenvolvimento induatrial. Não ficando muito distante os pontos de vista para escrever sobre a Guerra do paraguai.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
 

CALÓGERAS, J. Pandiá. Formação Histórica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, 1980.

CERQUEIRA, Dionísio. Reminiscências da Campanha do Paraguai. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1980

MENEZES, Alfredo da Mota. Guerra do Paraguai : como construímos o conflito. São Paulo: Contexto; Cuiabá: Editora da Universidade Federal de Mato Grosso, 1998, 174 p.

MENDES, R. Teixeira. A Guerra do Paraguai. Rio de Janeiro: Edição de Joaquim Bagueira Leal, 1920.

PENNA FILHO, Pio.Guerra do Paraguai: como construímos o conflito. Rev. bras. polít. int.

[online]. 1998, vol.41, n.1, pp. 209-211. ISSN 0034-7329.


PRADO, Daniel Porciuncula. A Guerra do Paraguai: duas vertentes historiográficas
(FURG, Brasil) 08 p.

POMER, Léon. Paraguai: Nossa Guerra contra esse Soldado. São Paulo: Global, 1984.

SALLES, Ricardo. Guerra do Paraguai: Escravidão e Cidadania na Formação do
Exército. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

VIANNA, Hélio. História do Brasil. São Paulo: Melhoramentos, 1977.

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Meu nome é Luciana Lemos dos Santos, seja bem vindo ao meu Blog, neste espaço vou compartilhar com vocês as aprendizagens e experiências vividas ao longo dos meus estudos. Sou Pedagoga pela FTC e UFBA; Historiadora pela UNOPAR; Pós-Graduação para Especialização em Docência na Educação Infantil pela UFBA/cursando (2014/2016) Kiss.