segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

HISTÓRIA: “DEZ IDEIAS (MAL) FEITAS SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA”


UNOPAR - UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO LICENCIATURA EM HISTÓRIA

JEAN VITOR ASSIS DE OLIVEIRA
LUCIANA LEMOS DOS SANTOS
RAFAEL RODRIGO CIRNE SANTANA
RUTE DE SOUZA
 
SALVADOR, BAHIA - 2013


TRABALHO CORRIGIDO POR: TIAGO LEDESMAN MARIANO

" Caros alunos, o texto apresentado esta de acordo com o proposto o projeto elaborado pelo grupo ficou ótimo. Apenas gostaria de lembra-los sobre as normas disponibilizadas na Biblioteca digital ela é fundamental  na apresentação dos trabalhos."

CONCEITO: EXCELENTE


 
PRODUÇÃO TEXTUAL
“DEZ IDEIAS (MAL) FEITAS SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA”




Produção textual realizado em grupo apresentado ao Curso de Licenciatura em História, 4º semestre da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, tendo como objetivo abordar as questões do autor David Rodrigues: Valores; Formação de Professores; Recursos; Currículo e Gestão da Sala de Aula. Docentes: Professores Fabiane; Guilherme; Vilze; Edilaine; Sandra; Bernadete e Vinicius Jacobe.

 
 



SUMÁRIO
 
INTRODUÇÃO....................................................................................................04
DESENVOLVIMENTO........................................................................................05
CONCLUSÃO.....................................................................................................08
REFERENCIAS..................................................................................................08
ANEXO: PLANO DE AULA



 
 
INTRODUÇÃO
 Este Portfólio é fruto de uma produção textual realizada em grupo que aborda as questões do texto de David Rodrigues: Valores; Formação de Professores; Recursos; Currículo e Gestão da Sala de Aula, considerado pelo autor pontos importantes para o conhecimento do Professor Discente. O artigo foi escrito no século XXI e contempla as desigualdades entre homens no que diz respeito ao cotidiano de informação, o autor cita pensadores que traz informações relevantes para o enriquecimento da obra do autor, que considera a inclusão uma ilusão crescentemente complexa para a realidade social e educativa.
 
David Rodrigues em seu artigo expressa-se com objetividade e clareza e consegue avançar nas discussões sobre o tema, o cotidiano de informações é conseqüência da desigualdade entre homens gerando assim injustiças e conflitos e as soluções não são encontradas para a inclusão, pois os ricos e pobres para Rodrigues continua a avançar em escala nacional e internacional, o que faz gerar assim a injustiça social e a igualdade de direitos está cada vez mais distante e difícil de suportar e conviver. É neste momento que os valores destacados pelo autor são descritos como as questões sociais em que as instituições defrontam-se, com as exclusões ao nível da cidadania, do trabalho, do território e da identidade.

Os ricos protegem-se dos mais pobres construindo muralhas o que para o autor causa o desequilíbrio e a desigualdade social e consequentemente a exclusão que cria raízes de difícil convivência para investir em soluções plausíveis, as periferias são exemplos de exclusão, pois como não existe a infra estrutura urbana e resolver essa questão causa para os mais ricos transtornos de impossível convivência social. É o crescente desafeto social que leva a exclusão e a teoria da inclusão torna-se para o autor uma ilusão social, sendo em pleno século XXI banalizado e foi indiscriminado e ressaltado em discursos políticos nacional e setorial, para mais uma vez ser questionado os valores sociais e utilizado pelos políticos como ponto de partida para obterem votos, mostrando assim a falta desses valores, tais como: lazer, saúde e educação.

São ilusões que atinge pessoas pobres e cansadas do sistema injusto, David citou em seu texto uma campanha bancária que teve o intuito de captar contas de clientes iletrados e foi utilizado o slogan: “sistema bancário inclusivo”Ele explica que a inclusão em seu conceito lógico precisa está relacionado com não ser excluído, pois o cidadão precisa pertencer e se relacionar com a comunidade, sendo esta benigna e não maligna, positiva e não negativa, diversa e prospera e não limitada e improdutiva. O autor acha correto o discurso político quando este está voltado para uma comunidade que utiliza o seu modo de viver para venda e trafico de estupefacientes, ficando nesse tipo de discurso implícito a inclusão.

No transcorrer de seu texto o autor questiona-se no que é realmente a inclusão; como é possível articular a necessidade de se ter uma identidade na comunidade que ficou restrita devido à inclusão de grupos mais latos; é possível relacionar a inclusão com a mobilidade de pessoas em diferentes grupos e contextos sociais; até que ponto a forma da integração de um contexto identitário pode interferir que uma pessoa possa participar e pertencer a outros contextos sociais; seria desta forma a inclusão necessária, essencial para quem? Para David a Formação de Professores faz aflorar a questão da inclusão na educação que rejeita a exclusão na comunidade acadêmica e escolar de alunos, sedo desta forma necessário que a escola siga a política de uma educação inclusiva que tenha condições de desenvolver políticas, culturas e praticas que valorizem cada aluna na construção de um conhecimento sócio cultural sem discriminação nenhuma. O autor cita Wilson quando este questiona sobre uma inclusão onde a escola está centrada na comunidade isenta de barreiras.

Quando o autor comenta em seu texto que a inclusão não é uma evolução da integração, por existir três razões em que a primeira deixa os valores menos inclusivos nas escolas causando o abandono escolar e a diminuição da participação gestora por falta de experiência para lidar com a superlotação das salas de aulas e a inclusão do aluno com a deficiência especial; em segundo a escola separava o aluno em normais e deficientes e ficava longe de uma realidade inclusiva; e em terceiro qual deve ser o lugar do aluno deficiente dentro de uma escola integrativa que para David este aluno só conseguia ser mantido pela escola quando tinha um comportamento proveitoso e adequado.

Rodrigues traz para o conhecimento do leitor a dificuldade que foi traçada entre a deficiência e a normalidade, não sendo possível detectar uma pessoa com deficiência intelectual de alto funcionamento de uma deficiência intelectual de baixo funcionamento cognitivo, ele ressalta que viver em uma sociedade pode considerar as características de uma pessoa a ser classificada como deficiência ou dificuldade. E devido à dicotomia estrutural da diferença que pode ser generalizada ao classificar alguém com deficiência ou dificuldade, o autor cita Heward que relata sobre os alunos e suas diferenças que não implica no aprendizado por causa da metodologia ser diferente. O autor explica que não só os alunos são diferentes mais os professores tão o são, pois está é uma característica humana.
Quanto à formação de professores para a educação inclusiva em muitos países essa questão foi motivo de inovação para o currículo sendo este abordado para o futuro professor, entretanto os questionamentos continuam, pois a formação do futuro professor No século XXI é um diferencial para a educação em sala de aula, por que então as freqüentes queixas ainda estão nos bastidores das escolas? Ao entendimento do grupo, tal questionamento é conseqüente de uma aprendizagem mais teórica do que pratica, pois os futuros docentes não passam por estágios em escolas espaciais para deficientes em suas modalidades sociais e nem existe o contato com esses professores no campo de estágio, sendo assim a dificuldade continua a prevalecer para se ensinar os alunos na inclusão escolar. O autor constata em tão que direcionando esse professor para um seguimento educacional especial pode acarretar na exclusão por conta do conhecimento adquirido e a condição para a permanência desses no âmbito escolar, pois nem todo conhecimento é integrado a uma compreensão de diversidade humana, assim o futuro docente deve conhecer as diferenças para promover a inclusão e não para segregar a justificação.

Quanto aos recursos para Rodrigues existem grandes ideologias atribuídas aos projetos para educação inclusiva e traz para o leitor a frase onde ele informa que quer a educação das crianças sendo ministradas no mesmo ambiente coletivo, isentas de discriminações que esteja ligada a uma comunidade. Mais o autor ressalta que para muitos professores ter uma atitude pode ajudar a desenvolver e melhorar a educação inclusiva, mais na educação em escolas desprovidas de recursos esse tipo de inclusão não poderia acontecer, devido a falta de resposta com a qualidade necessária que o alunos com deficiência precisa ter, caso contrario aconteceria uma grande devastação na qualidade de vida desse aluno e seus familiares e se não existe os recursos necessários não pode haver a inclusão com qualidade de alunos deficientes.
 Quando o sistema articulou para incluir os alunos nas escolas regulares, trouxe grandes conseqüências para o setor político por causa da redução dos recursos que as escolas especiais consumiam do orçamento regional, o que fez com que os professores de escolas especiais pudessem retornar para as escolas regulares, mais segundo analise do grupo essa articulação não supriu a grande necessidade e demanda, pois esses professores eram em sua existência minoritários, esse remanejamento proporcionou para a sociedade uma imagem de inclusão, o que desde o início o autor chama atenção por ser uma ilusão para a modernidade. As escolas regulares por não possuírem pessoal especializado e recursos não podem responder com a devida competência sobre a diversidade. Sendo necessário passar por uma diferenciada organização no que diz respeito a aprendizagem.

É no currículo escolar que as propostas pedagógicas são claramente expostas para o conhecimento do corpo docente que deve colocar em pratica o aprendizado para a diversidade dos alunos, mais como a diferença não é comum para todos, este currículo acaba ficando na gaveta. O autor então comenta em seu texto que se a escola não diferencia o seu currículo não promove a igualdade de oportunidade entre os alunos. Gestão da sala de aula torna-se impossível praticar em turmas com vinte e cinco ou mais alunos, pois essa quantidade é um dos principais obstáculos para o desenvolvimento das praticas inclusivas, para ser desenvolvida uma gestão da sala de aula inclusiva para o autor não é necessário que se realize um trabalho individual, mais sim um planejamento que contemple a necessidade em questão e possa ser executado de maneira que os alunos participem, compartilhando a interação e a identidade. Este é o principal debate neste texto em que David trás para o leitor, sobre a qualidade na educação no século XXI.

CONCLUSÃO





O grupo ao ler o texto refletiu sobre os questionamentos do autor em relação a educação inclusiva, por esta ter sido tratado pelo autor como um assunto de ilusão social, tornando-se complexo o assunto sobre a educação inclusiva, pois as praticas realizadas em sala em sala de aula não condiz com a realidade no que diz respeito a qualidade de ensino por falta de profissional qualificado e estrutura adequada, ainda em pleno século XXI a questão de inclusão é motivo de discurso entre os antigos e atuais docentes.

REFERÊNCIAS

 
TEXTO: “Dez ideias (mal) feitas sobre a Educação Inclusiva” . RODRIGUES, David. Pag. 01 até 16. in: (2006) David Rodrigues (org.) “Inclusão e Educação: doze olhares sobre a Educação Inclusiva”, S. Paulo. Summus Editorial.
Ben-Peretz, M. (2001) “The impossible role of teacher educators in a changing world”, Journal of Teacher Education , 52, 1. 48-56
Campos, B.P. (2002) “Políticas de Formação de Profissionais de Ensino em Escolas Autónomas”, Edições Afrontamento, Porto
 

ANEXO:

PLANO DE AULA


TEMA: Impacto na sociedade
TURMA: 7º ano

DISCIPLINA: História


CONTEUDO ESPECÍFICO: Revolução Industrial

OBJETIVOS: Compreender a Revolução Industrial, seus impactos na sociedade da época e na contemporaneidade.


Objetivos específicos:

- Compreender os avanços tecnológicos e os impactos desse processo.
- Perceber a importância desse processo para o mundo contemporâneo.
 

PROCEDIMENTOS:

As aulas serão ministradas através de slides, trechos de filmes e documentários (legendados), no qual os alunos, tanto surdos quanto ouvintes, poderão acompanhar todo o conteúdo programático e observar através das imagens, todo o processo do desenvolvimento da revolução. Será entregue aos alunos na aula anterior, o texto para contato prévio do assunto a ser estudado.
A introdução do tema será dada através do documentário “Tempos modernos”, no qual o autor aborda aquestão da evolução do processo capitalista de produção, o aumento da produção em pouco espaço de tempo, através do uso das máquinas. Trecho do filme “Germinal”, que trata as questões sociais, as demissões e a redução dos salários, dentre outras questões, será exibido para entendermos melhor todo esse processo de transformação ocorrido durante e depois da Revolução Industrial.



RECURSOS:

TV, DVD, Data Show, Papel Metro, Lápis e Piloto, Tinta, cola e Tesoura.



AVALIAÇÃO:

Atividade 1: Será confeccionada fichas com varias palavras e frases, que indiquem situações ocorridas no processo da Revolução Industrial e gravuras que correspondam a essas situações, para que o aluno relacione e confeccione um cartaz, que será exposto no mural da sala.

Atividade 2: O aluno irá representar através de desenhos e pinturas, a transformação ocorrida no processo produtivo, as mudanças na mão de obra, a superação da máquina pelo homem e a criação das máquinas a vapor.







 


 


 

 
 
 

 

 

 

 
 

 








 





 

 




 











 





 



 








 






 








 
 






 


 

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Meu nome é Luciana Lemos dos Santos, seja bem vindo ao meu Blog, neste espaço vou compartilhar com vocês as aprendizagens e experiências vividas ao longo dos meus estudos. Sou Pedagoga pela FTC e UFBA; Historiadora pela UNOPAR; Pós-Graduação para Especialização em Docência na Educação Infantil pela UFBA/cursando (2014/2016) Kiss.