quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

ANÁLISE DA FONTE: REPORTANDO A MEMÓRIA DA HISTÓRIA DE BENEDITA

UNOPAR - UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO LICENCIATURA EM HISTÓRIA

JEAN VITOR ASSIS DE OLIVEIRA
LUCIANA LEMOS DOS SANTOS
RUTE DE SOUZA
SALVADOR, BAHIA - 2014


TRABALHO CORRIGIDO POR: TIAGO LEDESMAN MARIANO

"Caros alunos, o trabalho do grupo esta excelente, vocês conseguiram articular a entrevista de nossas personagem com todas as questões solicitadas no anuncio da atividade. Gostei muito das observações do grupo com relação a importância da história local, principalmente no ensino de História. Parabéns."

CONCEITO: EXCELENTE


PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
ANÁLISE DA FONTE: REPORTANDO A MEMÓRIA DA HISTÓRIA DE BENEDITA
 

Trabalho em grupo apresentado ao Curso Licenciatura em História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, contemplanto as disciplinas do 7º semestre: Produção do Conhecimento Histórico Escolar; História do Brasil República; História Regional; Seminário. Tem como finalidade produzir conhecimento histórico por meio da análise de fontes que se reportam à memoria da história local. Docentes: Cyntia Simioni França; Julho Zamariam; Reinaldo Benedito Nishikawa; Fabiane Luiza de Menezes Santos; Vinicius das Virgens Jacob; Tiago Ledesma Mariano.
 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................04
BENEDITA..........................................................................................................05
CONCLUSÃO.....................................................................................................08
REFERÊNCIAS..................................................................................................09
 
 
INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi desenvolvido em grupo e consiste na leitura da narrativa da fonte fornecida pala Universidade sobre Benedita para desenvolver a produção textual contemplando o roteiro de questões. O grupo considera que o testemunho oral representa para a História o núcleo da investigação, obrigando assim o historiador a levar em conta perspectivas não encontradas em outras modalidades de fontes. Compreendemos que a fonte oral acrescenta uma dimensão viva dos fatos estudados e traz novas perspectivas à historiografia, por consequência de que o historiador necessita de vários documentos para conseguir trabalhar a história.
 
 
BENEDITA
A narrativa histórica de Benedita contempla o testemunho oral de seus avós que foram realizadas por meio do tecido verbal para construção dos fatos narrados pelos avós de Benedita a respeito de seus bisavôs que residiam em  oçambique. Os avós de Benedita contavam que na época os portugueses iam para África para pegar os africanos e trazerem como escravos, então Benedida explica em sua narração que o pai dela falava dos acontecimentos ditos pelo pai dele, ou seja seu bisavô. Esses contos eram realizados durante a noite em tempo frio, na qual eles acendiam a fogueira e todos ficavam sentados ao redor do fogo, eram denominados por Benedita como um monte de “netaiada de preto” para ouvir os contos dos avós que tinham vindo da África.
 
As três questões abordas na narrativa de Benedita que possibilitou a equipe a compreender sua história de vida são os níveis narrativos de Benedita, o temático contado pelos avós que vieram da África e o da representação social que segundo o fragmento eles vieram de Moçambique. Mas Benedita ressalta em meio aos contos que os pais dela não eram escravos e suspeita que eles eram do ventre livre e considera que o puro escravoo era o que veio diretamente da África. Quando os avós de Benedita sairam de Moçambique ficavam conversando entre eles na língua africana e quando o senhor de escravo ouvia eles conversando os proibiam gritando, esses escravos foram perdendo o contato com o próprio idioma e quando conseguiam conversar falavam escondido.
 
Através de sucessivas camadas interpretativas, realizadas por meio de um tecido verbal de construção meticulosa compreendemos que, de certa maneira as informações que Benedita traz são lembranças filtradas e só foram contados os acontecimentos que seus avós lembravam, queriam e tiveram para eles mais significado. A equipe acredita que talvez não seja possível impedir que certas lembranças aflorem, mas será possível controlar a forma como esses fatos ocorridos sairão do íntimo, do privado e adentraram com vida própria no coletivo para conhecimento do público. Durante a leitura da narrativa de Benedita a equipe presuponha que na fala de Benedita poderia haver as expressões gestuais, exemplo: “Senhor, olha o sem hor lá!”, essa informação era contada por Benedita para que os escravos que estavam conversando na língua africana parassem e voltassem imediatamente para a língua portuguesa o que para esses escravos era uma dificuldade, pois não sabiam pronunciar.
 
A narrativa foi construída a partir do contexto histórico da oralidade, pois os avós de Benedita utilizavam a roda de conversa durante a noite fria com uma fogueira acesa para narrar o que a memória selecionava para contar. Sendo, para equipe a memoria uma construção do passado, realizada no presente, com o conto dos acontecimentos a partir das vivências que ocorreram no passado o que é lembrado de maneira individual e coletiva são confundidas por consequência das influências que possibilita na hora de contar a história influenciar. Os registros da oralidade é uma possibilidade sistematica das lembranças que de certa forma são os indicadores para referências de estudos a ser realizados pelos historiadores.
 
A relação entre a memória e a tradição oral para o processo de produção do conhecimento histórico ficou claro para equipe que a história oral é uma prática muito antiga e está ligada aos contos populares, ou seja, ao universo da comunicação humana e a memória tem a função de selecionar o que deseja contar, narrar, analisando o seu público ouvinte. Alguns historiadores interessados na reconstrução histórica das sociedades sem a utilização da escrita, desenvolvem a metodologia mas sofisticada para eles que é de associação entre os estudos das tradições orais e a preocupação com a temporalidade. O que acontece no fragmento quando Benedita narra que o pai dela contava muitas histórias dos seus avós mas não contava nada a respeito dos africanos. Na época era proibido falar com os filhos na língua africana para que eles não apredessem.
 
A importância do uso da história oral para construir narrativas sobre trajetórias de vida que não podiam ser entendidos de outra forma é o que fica claro no fragmento de Benedita por ser a narrativa de acontecimentos histórico oral contada pelos parentes de Benedita, remete a equipe a lembrar que a história oral é uma prática muito antiga que está ligada aos contos populares e faz parte do universo da comunicação humanana. Para a equipe a história surgui na modalidade oral até que fosse constituida na escrita registrando o depoimento narrado para que pudesse ser perpetuado de maneira mas segura sobre o passado relatado. Ao final do fragmento Benedita fala que os escravos quando chegavam eram proibidos de falar a língua africana até que a língua foi perdida.
 
A importância do uso da história oral para construir narrativas sobre trajetórias de vida que não podiam ser entendidos de outra forma é o que fica claro no fragmento de Benedita por ser a narrativa de acontecimentos histórico oral contada pelos parentes de Benedita, remete a equipe a lembrar que a história oral é uma prática muito antiga que está ligada aos contos populares e faz parte do universo da comunicação humanana. Para a equipe a história surgui na modalidade oral até que fosse constituida na escrita registrando o depoimento narrado para que pudesse ser perpetuado de maneira mas segura sobre o passado relatado. Ao final do fragmento Benedita fala que os escravos quando chegavam eram proibidos de falar a língua africana até que a língua foi perdida.
 
 
CONCLUSÃO
A equipe chegou a conclusão de que a história oral é uma importante metodologia de trabalho e requer específicos procedimentos de trabalho por parte do historiador o que fez a equipe chegar a conclusão de que para essa linha, a história oral concentra-se na memória humana e na sua capacidade de remomerar o passado por consequência do testemunho do que viveu e presenciou. Ficou claro que a memoria como uma construção psíquica e intelectual do passado reune fragmentos representativos e que nem sempre é em sua totalidade por decorrência dos estimulos selecionados pelo orador.
 
REFERÊNCIA
BENEDITA.Leitura e Narrativa. ADAPTADA DO ENADE – 2011 UNOPAR VIRTUAL. 
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Meu nome é Luciana Lemos dos Santos, seja bem vindo ao meu Blog, neste espaço vou compartilhar com vocês as aprendizagens e experiências vividas ao longo dos meus estudos. Sou Pedagoga pela FTC e UFBA; Historiadora pela UNOPAR; Pós-Graduação para Especialização em Docência na Educação Infantil pela UFBA/cursando (2014/2016) Kiss.