segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

HISTÓRIA: FORMAÇÃO DO ESTADO E COLONIALISMO


UNOPAR - UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO LICENCIATURA EM HISTÓRIA

 
JEAN VITOR ASSIS DE OLIVEIRA
LUCIANA LEMOS DOS SANTOS
RAFAEL RODRIGO CIRNE SANTANA
RUTE DE SOUZA



SALVADOR, BAHIA - 2012

TRABALHO CORRIGIDO POR: TIAGO LEDESMAN MARIANO
"Caros alunos seu trabalho não ficou claro as análises exigidas, vocês simplesmente não conseguiram atingir o objetivo da atividade (caso queira consulte as orientações da atividade, pois lá existem algumas perguntas que formam um norte para seu trabalho), vocês deveriam ter respondido todas as questões que foram solicitadas na atividade, ter referênciado melhor o livro didático ao qual escolheram e ter relacionado os estudos com o texto a partir do PNLD. Faltou também formatar melhor o trabalho e apresentar as principais diferenças entre os livros pesquisados e as pesquisas de vocês."
 
CONCEITO: INSUFICIENTE
 
 
 
FORMAÇÃO DO ESTADO E COLONIALISMO
 
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina: História da África, História Moderna I, História da América I, História do Brasil I e Seminário III do 3º semestre. Professores: Reinaldo Benedito Nishikawa, Fabiane Taís Muzardo, Taise F. C. Nishikawa e Gleiton Luiz de Lima.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................05
2. DESENVOLVIMENTO......................................................................................................06
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................10
4. REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS...................................................................................11
 
 
“O humano só pode ser compreendido pelo humano – até
onde pode ser compreendido; (...) pois tratando-se de passado
humano, há que deixar-se espaço para a dúvida
e até para o mistério”.
Gilberto Freyre
 
 
 
1. INTRODUÇÃO


São momentos graves sem dúvida, e, exatamente por isso, são também momentos
grávidos de possibilidades nos quais é preciso saber compatibilizar a tensão entre
flexibilidade, persistência e rigidez. Como toda crise, manifesta um perigo;
entretanto, enquanto crise, anuncia alternativas, sem que a esperança precise ficar
em apuros. (CORTELLA, 1997, p.22).


Com o século XII veio um lento processo de transformação a partir das cidades italianas, que se difundiu por toda a Europa. Nas escolas urbanas pregava-se uma leitura da Bíblia que ressaltava a semelhança entre o homem e Deus.
 
O castelo medieval povoa o nosso imaginário desde a infância, recriado pelos filmes, fábulas e livros. Ele não é apenas um elemento do passado medieval, mas uma permanência na paisagem europeia dos dias de hoje.
 
Residência aristocrática, fortaleza e centro do domínio senhorial, o castelo não teve as mesmas características ao longo da Idade Média. De ambiente fechado e de pouca luminosidade nos primeiros séculos, ele se transformou no período posterior, ganhando mais cômodos, janelas e um mobiliário mais confortável. Com amplas janelas, o castelo se abriu para receber a luz do dia.
 
O castelo da Baixa Idade Média é mais aberto ao mundo exterior. Da mesma forma que, a partir do século XI, ocorreu uma crescente abertura do senhorio para o mundo urbano e mercantil, os castelos também se modificaram, exprimindo os novos valores surgidos com a expansão do comércio e das cidades.
 
O desenvolvimento das cidades e do comércio foi a base para as transformações culturais ocorridas na Baixa Idade Média. As trocas comerciais e o crescente intercâmbio entre os indivíduos e povos distintos possibilitaram um intercâmbio cultural e o desenvolvimento de uma mentalidade orgulhosa dos novos conhecimentos científicos e artísticos. As novas relações entre as pessoas também geravam questões legais e jurídicas que alteravam as noções do direito. Tudo isso contribuiu para a transformação da sociedade vigente e a formação do Mundo Novo.
 
 
2. DESENVOLVIMENTO
 
Grande parte da população cidades labutava na agricultura e na criação de animais. A edificação dos sistemas de irrigação e de outras técnicas agrícolas possibilitou a produzir em demasia, ou seja, a obter mais alimentos do que o necessário para o consumo. Esses excessos puderam ser trocados com os excedentes de outros povos dando origem ao comércio.

Com o desenvolvimento da agricultura e o aumento populacional, tornou-se necessário organizar melhor o trabalho na sociedade. Esse trabalho de coordenação era feito pela família da aldeia mais poderosa, que assumiria o controle da produção de alimentos e da construção de obras públicas, como canais de irrigação e diques.
 
O rico comércio das especiarias e as informações sobre as maravilhas orientais estimulavam os portugueses. Como os mercadores portugueses exerciam o monopólio da rota mediterrânea, testava-lhes procurar caminhos alternativos, explorando a costa ocidental da África. O Atlântico, tido até àquela altura como o “Mar Tenebroso”, povoado por monstros e outros perigos, era o grande obstáculo a ser vencido.
 
As viagens marítimas tornaram-se desde cedo um empreendimento do Estado. O desenvolvimento dos conhecimentos cartográficos, bem como das embarcações e de novas técnicas e instrumentos de navegação, foi permitindo o avanço dos portugueses em direção ao sul do continente africano.
 
Como Ferhat Abbãs (1931) afirma,
 
A colonização constitui apenas uma empreitada militar e econômica, posteriormente
defendida por um regime administrativo apropriado; [...] contudo, e uma verdadeira
revolução, que vem transtornar todo um antigo mundo de crenças e ideias, um modo
secular de existência. Coloca todo um povo diante de súbita mudança. Uma nação
inteira, sem estar preparada para isso, vê-se se obrigada a se adaptar ou, se não,
sucumbir. Tal situação conduz necessariamente a um desequilíbrio moral e material,
cuja esterilidade não esta longe da desintegração completa. (ABBÃS, 1931, p.321)
 
 
A este período a historiografia conceitua como imperialismo ou mesmo neocolonialismo, ou seja, momento de exploração do continente africano que se inicia já no século XV com a dilatação marítima europeia na Península Ibérica.
 
Vale ressaltar que esta questão do imperialismo europeu, em especial, no continente africano revela o entendimento dos lucros e da exploração que penetrou o Ocidente com o desenvolvimento do capitalismo. A busca do lucro a todo e qualquer custo gerou profundas mazelas e conflitos em todo o cenário mundial.
 
Ao refletirmos sobre o processo de colonização da América, consultamos alguns livros de História, e podemos constatar uma visão retrógada e todo tipo de estereótipos. Como afirma Sônia Regina (2004) “para um quadro em que predominam cuidados evidentes, por parte de autores e editores, em relação aos critérios de exclusão de uma obra didática.”
 
Contudo há algum tempo, a historiografia ainda é pautada em um pensamento positivista, tenha ignorado a importância da África no contexto da história universal, elementos como o próprio imperialismo nos permitem entender a importância deste continente na dinâmica do desenvolvimento da história humana.
 
Inclusive no livro de Flávio de Campos e Renan Garcia Miranda –  A escrita da História, exatamente no capítulo “Os negros da Terra” o eurocentrismo é apresentado de forma positiva, onde os europeus são considerados os conquistadores e descobridores da América. Em relação à chegada de Colombo às Índias, vejam o que é dito, ainda no livro citado: “A chegada de Colombo às Antilhas em 1492, o sucesso da expedição, em 1497-1498, comandada por Vasco da Gama, e a descoberta oficial de novas terras americanas por Cabral em 1500 [...]”.

Por isso, alguns livros didáticos assumem o papel de livros de pesquisa, talvez porque o professor considere que nenhum dos livros disponíveis no necesmercado abrange todos os conteúdos sários, ou mesmo, estimulem o método “decoreba”, sem intensificar o raciocínio crítico do aluno.
 
Para Alain Choppin (2000),
Os livros didáticos não são somente ferramentas pedagógicas, mas também suportes
de seleções culturais variáveis, verdades a serem transmitidas às gerações mais
jovens, além de meios de comunicação cuja eficácia repousa na importância de suas
formas de difusão. (Choppin, 2000, p.97)

Na análise dos conteúdos, percebeu-se que alguns anos não são indicados principalmente nos livros destinados ao Ensino Médio. Alguns dos conteúdos citados eram similares: era o caso do Renascimento, da História geral e da Europa Moderna. Uma hipótese explicativa para tal acontecimento, isso causa a inviabilidade nos estudos das questões raciais e sociais, que nos são reveladas na atualidade.

Em decorrência dos anos 1980, muitas das questões relacionadas ao conteúdo ou ao processo de produção e uso do livro didático por professores e alunos percorreram a ser analisados em uma perspectiva histórica, construindo-se análises em uma das declives mais importantes desse campo de investigação.
 
No contexto brasileiro, há várias pesquisas sendo desenvolvidas em sítios arqueológicos, locais onde se descobriram vestígios de ocupação humana. Os arqueólogos procuram por restos de fogueiras, pedaços de cerâmica, pinturas rupestres, esqueletos humanos, vestígios de aldeias e habitações, tentando levantar hipóteses quanto à época desses objetos, bem como sobre a forma de vida desses nossos antepassados.
 
Junto com essas informações e hipóteses, a outra forma de tentar reconstruir a vida dos nativos antes da chegada dos europeus é, por mais paradoxal que possa parecer, pelos relatos e crônicas escritos por esses europeus no período colonial.
 
Partindo desta perspectiva, Aranha (1997) afirma que “Testemunhos de conteúdos de naturezas diversas no que tange a valores morais, éticos, sociais, cívicos e patrióticos, os livros escolares que serviram de guia para professores e alunos ainda têm muito a ser desvendado”. (ARANHA, p. 90, 1997)
 
Refletindo de forma breve os acontecimentos históricos, as épocas em questão, inferise dar um ponto de partida para analisar quais influências o livro didático oferece ao estudante, através do seu conteúdo, e quais intenções ideológicas pretende revelar enquanto instrumentos transmissores de ideias e conhecimentos, que através de uma prática podem construir ou desconstruir a realidade.
 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os livros didáticos centrais na produção, circulação e apropriação de conhecimentos, sobretudo dos conhecimentos por cuja difusão a escola é responsável, principalmente em sociedades como a brasileira. Dentre a variedade de livros existentes, todos podem ter – e efetivamente têm – papel importante na escola.

 Para Bittencourt (2003),
 No caso brasileiro, os investimentos realizados pelas políticas públicas nos últimos
anos transformaram o Programa Nacional de Livro Didático (PNLD) no maior
programa de livro didático do mundo, as relações contraditórias estabelecidas entre
livro didático e a sociedade tem instigado investigações variada, por meio das quais
é possível identificar a importância desse instrumento de comunicação, de produção
e transmissão de conhecimento, integrante da “tradição escolar” há, pelo menos,
dois séculos. (BITTENCOURT, pp 125, 2003).

 
Didático, então, é o livro que vai ser utilizado em aulas e cursos, que provavelmente foi escrito, editado, vendido e comprado, tendo em vista essa utilização escolar e sistemática. Sua importância aumenta ainda mais em países como o Brasil, onde uma precaríssima situação educacional faz com que ele acabe determinando conteúdos e condicionando estratégias de ensino, marcando, pois, de forma decisiva, o que se ensina e como se ensina o que se ensina.
 
 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABBAS, F. 1931. Le jeune Algerien. Paris, Editions de la Jeune Parque. – o 1962. Le nuit coloniale. Paris, Julliard.
ARANHA, Mª Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Ed. Contexto, 1997.
 
BITTENCOURT, Circe Mª F. Livro Didático e Conhecimento Histórico: uma História do saber Escolar. Tese de doutorado em História Social, USP, 1993.
 
BRAICK, Patrícia Ramos. MOTA, Myrian Becho. História – Das cavernas do terceiro milênio . 7° ano, Editora Moderna, 2006.

CAMPOS. Flávio de. MIRANDA, Renan Garcia. A escrita da história. Editora: Escala
 
Educacional, Volume Único, 2005. CHOPPIN, A. Pasado y presente de los manuales escolares. In: BERRIO, J. R. La cultura escolar de Europa: tendencias historicas emergentes. Madrid: Biblioteca Nueva, 2000.

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), 5ª a 8ª séries, Universidade do Vale do Paraíba, São José dos Campos.

 
COMENTÁRIO DA COMPONENTE DA EQUIPE LUCIANA LEMOS DOS SANTOS: Quando eu posto este trabalho realizado em equipe, estou consciente de que o sucesso ou o fracasso de uma atividade depende da equipe. Trabalhar em equipe precisa de responsabilidade.


 
 

 
 
 


 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 

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Meu nome é Luciana Lemos dos Santos, seja bem vindo ao meu Blog, neste espaço vou compartilhar com vocês as aprendizagens e experiências vividas ao longo dos meus estudos. Sou Pedagoga pela FTC e UFBA; Historiadora pela UNOPAR; Pós-Graduação para Especialização em Docência na Educação Infantil pela UFBA/cursando (2014/2016) Kiss.